Vírus, do latim "veneno" foi descoberto em 1892 pelo bacteriologista Dmitri Iwanowski experimentando filtrar a seiva de plantas para descobrir o agente infeccioso que deixava-as doentes. Ele esperava encontrar bactérias, mas no entanto, percebeu que o micro-organismo que ele estava buscando era muito menor do que a estrutura bacteriana conhecida. Somente por volta da década de 30, os cientista começaram a utilizar o termo "vírus".
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| O vírus mede em torno de 10 a 100 nm (nanômetros). |
Em suma, a estrutura viral é:
- São acelulares;
- Possuem RNA ou DNA;
- O ácido nucléico é envolto por um capsídeo que pode ser envolvido por um envelope protéico (pode ser de lipídeos, proteínas e carboidratos);
- Multiplicam-se dentro de células vivas (são parasitas);
- Induzem a síntese de estruturas especializadas capazes de transferir o ácido nucléico viral para outras células.
Estutura
O Vírion é uma partícula viral completa, fora da célula hospedeira, composta de ácido nucléico envolto por uma cobertura que pode ser um capsídeo e um envelope. A diferença na estrutura desses envoltórios determina a espécie desse vírus.
Os vírus podem possuir como material genético DNA ou RNA, de simples ou dupla fita, linear ou circular.
A quantidade total de ácido nucléico varia pela quantidade de nucletídeos.
O capsídeo é formado por pequenas unidades denominadas capsômeros, que podem ser de um ou vários tipos de proteínas. É determinada pelo genoma viral e constitui a maior parte da massa viral.
Em alguns vírus, o capsídeo pode ser envolto por um envelope, que é uma combinação de lipídeos, proteínas e carboidratos. Em muitos casos, o envelope contém proteínas codificadas pelo genoma do vírus juntamente com materiais derivados de componentes normais da célula hospedeira.
Dependendo do vírus, os envelopes podem ou não apresentar espículas, que são complexos carbono-proteína, utilizados para ancorar na célula hospedeira.
Os vírus cujos capsídeos não estão cobertos por um envelope são conhecidos como vírus não-envelopados. Nesse caso, é o capsídeo que protege o genoma viral do ataque das enzimas biológicas protetoras.
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| Estrutura dos vírus HIV. |
Referência Bibliográfica:
TORTORA, Gerard J., FUNKE, Berdell R., CASE, Christine L., 8ed. Porto Alegre, Artmed, 2005.

