A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é uma manifestação clínica avançada da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). Geralmente, a infecção pelo HIV leva a uma imunossupressão progressiva, especialmente da imunidade celular, e a uma desregulação imunitária. Tais desregulações e supressões imunitárias acabam por resultar em infecções oportunístas, neoplasias e/ou manifestações (demência, caquexia, trombocitopenia etc.) que são condições definidoras de AIDS, quando em presença da infecção pelo HIV.
A AIDS, como doença totalmente manifesta, caracteriza-se por contagens de linfócitos T CD4+ abaixo de 200/mm3 (milímetros cúbicos), sendo frequentemente associada a doenças vistas especificamente em pacientes com grave disfunção imune celular. Geralmente subdivide-se a AIDS em dois estágios: doença do HIV sintomática tardia e doença do HIV avançada. A doença tardia do HIV caracteriza-se por complicações infecciosas secundárias usualmente tratáveis, como reativação de tuberculose, pneumocistose pulmonar, candidíase esofágica, toxoplasmose etc. Já os pacientes com doença avançada do HIV costumam desenvolver doenças mais refratárias, como retinite citomegálica, micobacteriose do complexo avium-intracelulare, leucoencefalopatia multifocal progressiva, linfomas etc.
Uma infecção comum, que numa pessoa sem AIDS possa ser curada facilmente, pode se tornar fatal para uma pessoa contaminada com o HIV.
O advento da terapia anti-retroviral e das profilaxias tem modificado substancialmente a história natural da AIDS, aumentando a sobrevida média.
Sinais e Sintomas
ESTÁGIO 1 - Tempo aproximado: de semanas a 6 meses
Você parece sadio. O teste da AIDS pode dar negativo. Mas mesmo parecendo sadio e com o teste negativo você já pode transmitir o vírus a outras pessoas.
ESTÁGIO 2 - Geralmente pode levar de 1 ano a 5 anos (ou mais)
Você mantém a aparência saudável mas o teste da AIDS já dá positivo. Você é um portador do HIV.
ESTÁGIO 3 - Não tem tempo determinado: pode aparecer em meses ou anos
A AIDS é um mal que se disfarça muito bem no organismo da pessoa contaminada. É importante notar que muitos dos sinais e sintomas da AIDS podem ocorrer por causa de outras doenças comuns em nosso meio. Isso significa que a presença de um ou outro dos sinais ou sintomas citados a seguir não quer dizer que a pessoa está contaminada com vírus da AIDS.
Neste estágio alguns sinais e sintomas podem sugerir a contaminação pelo HIV:
* Cansaço e fraqueza anormais para desenvolver as atividades habituais;
* Emagrecimento sem causa aparente;
* Febre contínua, suores noturnos;
* Ínguas que duram mais de três meses;
* Tosse seca, prolongada, sem ter bronquite ou ser fumante;
* Sapinho na boca;
* Diarréia prolongada;
ESTÁGIO 4 - Pode ocorrer no período de meses ou anos
Por ter queda nas defesas do corpo, a pessoa contaminada com o vírus da AIDS facilmente pega outras doenças graves, que poderão levá-lo à morte. As mais comuns são pneumonia, câncer, diversos tipos de infecções e problemas no cérebro. Nesta fase é que se diz geralmente que a pessoa já está com AIDS. Entre uma complicação e outra, o portador de AIDS pode apresentar aparência de saúde razoável, pelo menos no começo.
Se alguém estiver desconfiado de que está com o vírus porque teve um comportamento de risco (sexo sem proteção ou compartilhamento de seringas e agulhas, por exemplo), é importante consultar um médico ou então um serviço de saúde especializado que possa tirar todas as dúvidas e até realizar o teste da AIDS.
Contágio
1 - Nas relações sexuais - Sexo anal, vaginal ou oral, no qual um dos parceiros esteja contaminado.
2 - Nas transfusões de sangue, quando o sangue estiver contaminado.
3 - Nas práticas de compartilhar agulhas e seringas (duas ou mais pessoas usarem uma só), especialmente no uso de drogas injetáveis, quando um dos usuários estiver contaminado.
4 - Materiais de acupuntura, tatuagens e outros objetos perfurantes e cortantes também podem representar perigo.
5 - Da mãe para o filho durante a gravidez, parto e amamentação, se a mãe estiver contaminada.
Por ser um vírus alojado dentro da célula, o HIV é transmitido de modos muito específicos, no contato direto da corrente sanguínea com determinados fluidos corporais onde circulam os linfócitos portadores. Os fluidos corporais que contém o HIV em quantidades suficientes para a transmissão são o sangue, o esperma, a secreção vaginal e o leite materno. O contato destes líquidos com a pele íntegra não transmite o vírus, ele só é transmitido quando há uma passagem direta para a corrente sanguínea.
O HIV é um vírus "anorexígeno", isto é, ele não sobrevive fora da célula, em contato com o ar. Portanto ele não se transmite através de beijos, carícias, talheres, copos, tosse, espirro, lágrima, suor, picada de insetos, animais domésticos, piscinas, contato cotidiano, ou quaisquer outras práticas que não envolvam trocas dos fluidos corporais mencionados acima.
A transmissão do HIV pode ser evitada das seguintes formas:
Sexo Seguro: Com o uso de preservativo (incluindo sexo oral).
Evitando compartilhar objetos perfuro-cortantes que entrem em contato direto com sangue, principalmente seringas. Caso estes objetos não sejam descartáveis é recomendável que se faça uma esterilização simples (fervendo, passando álcool ou água sanitária). É sempre preferível que se utilize apenas seringas e agulhas descartáveis.
Evitando receber doações de sangue e derivados, esperma ou órgãos que não tenham sido testados para o HIV.
Lembramos que uma mulher grávida pode transmitir o HIV para o seu filho, durante a gestação, no momento do parto ou amamentando-o. Caso uma mulher soropositiva queira engravidar é importante que ela procure orientação médica especializada pois há formas de reduzir o risco de transmissão para o bebê.
Uma outra informação importante: a camisinha, embora não seja 100% segura, é extremamente segura quando utilizada corretamente. A maior causa de rompimento são os erros na sua utilização. Muitos portadores do HIV têm vida sexual ativa, sem que isto represente um risco para os seus parceiros.
Exames
Existem três tipos de exames comumente utilizados para a detecção do HIV:
Elisa- É o exame mais utilizado, adotado principalmente para a triagem inicial. Devido a sua alta sensibilidade, pode apresentar resultados falso-positivos e por isso precisa ser confirmado com outra técnica. A maioria dos laboratórios já realiza esta confirmação automaticamente.
Imuno-Fluorescência- É um exame confirmatório e deve ser realizado após um resultado Elisa positivo.
Western-Blot- É também confirmatório, um pouco mais preciso que o de Imuno-Fluorescência, pois identifica componentes específicos do vírus. É o mais amplamente adotado para confirmar um resultado positivo de Elisa.
Existem ainda, outros exames que podem detectar diretamente o vírus, ao contrário dos anteriores, que detectam o anticorpo correspondente ao vírus. São técnicas caras, normalmente só realizadas em pesquisas e não estão disponíveis na rede pública, como por exemplo o PCR e o P24.
Importante: A Janela Imunológica é um período de 3 semanas a no máximo 6 meses logo após a exposição ao HIV, em que o resultado do teste pode não ser positivo, mesmo que o vírus esteja presente. Este é o tempo que o organismo leva para produzir os anticorpos para o HIV, que são detectados com os três exames de rotina descritos acima
Os exames de contagem de células CD4+/CD8+ e de quantificação de carga viral são necessários para indicar início de terapia anti-retroviral e para o acompanhamento periódico dos resultados obtidos com o tratamento. Esses exames são sempre solicitados pelo médico que acompanha o paciente na rede pública e cada unidade tem sua referência para marcação e agendamento dos exames.
Período de Incubação
É o tempo que vai do momento em que a pessoa entra em contato com o vírus até o aparecimento dos primeiros sintomas. Este tempo é variável no caso da AIDS. Nele, a pessoa contaminada já pode passar a doença para outras pessoas sadias através da relação sexual e do sangue. Por isso é importante o uso da camisinha em todas as relações sexuais, mesmo que os parceiros tenham aspecto saudável.
Janela Imunológica
É o período que o teste da AIDS pode dar negativo mesmo a pessoa estando infectada e transmitindo o vírus. O organismo leva um tempo para desenvolver os anticorpos que serão detectados pelos exames, tempo esse relativo de pessa para pessoa. Tempo aproximado: de semanas até 6 meses.
Diagnóstico
A única forma de sabermos se estamos ou não com o vírus da AIDS é por meio do teste anti-HIV.
O teste é realizado com uma pequena quantidade de sangue retirado da veia e analisado em laboratório. Esse teste vai mostrar se estamos ou não infectados pelo HIV.
Quando o nosso organismo entra em contato com o vírus da AIDS (HIV) ele produz anticorpos e o teste vai detectar se esses anticorpos estão ou não presentes no nosso sangue. Portanto, para que esse teste seja confiável devemos realizá-lo após pelo menos três meses depois da última situação de risco. O teste está disponível em vários serviços de saúde que atendam casos de DST. Existem ainda os Centros de Testagens Anônima - CTA e os Centros de Orientação e Aconselhamento Sorológico - COAS onde qualquer pessoa que tenha se exposto a uma situação de risco pode fazer o teste de maneira sigilosa e anônima. Nesses serviços você vai encontrar profissionais preparados para falar com você sobre DST/AIDS.
É bom lembrar que atualmente existem medicamentos eficazes no tratamento da aids e é extremamente importante saber se a pessoa está infectada para que se possa iniciar o tratamento o quanto antes.
Os seguintes grupos tem um alto risco de infecção
Seu tratamento inclui:
- Testes laboratoriais para verificar o funcionamento do sistema imunológico, a quantidade de
- pneumonia
- tuberculose
- toxaplasmose(evite carne crua e caixas de areia de gatos)
- tétano
- hepatite B
- resfriados
- tratamentos para infecções oportunistas e tumores a medida que se desenvolvem.
A contagem do linfócito CD4 é um teste laboratorial muito importante. As células CD4 são do tipo glóbulos brancos. Eles são os melhores indicadores de como está funcionando o sistema imunológico da pessoa HIV positivo. Se a primeira contagem das células CD4 é maior que 60 por microlitro de sangue, o teste deve ser repetido a cada 6 meses.
O teste de carga viral mede a quantidade de HIV no seu sangue. Níveis acima de 10.000 viral copies por mililitro de sangue são considerados alto e normalmente requerem tratamento imediato.
A contagem CD4 e o teste de carga viral são os critérios mais comuns para decidir quando começar o tratamento com as drogas anti-vírus e anti-pneumonia Zivodine 9AZT0 que é prescrito quando a contagem do CD4 cai abaixo de 500 ou a carga viral é maior que 10.000. AZT é ainda a droga mais administrada na maioria dos casos. Seu médico pode prescrever didanosine(ddi) ou dideoxycytidine (ddc). Também é comum começar o tratamento com duas ou mais drogas, como AZT e lamivudine (3TC).
Drogas como AZT, ddi, e os novos inibidores de protease são muitas vezes prescritos para pessoas em ambos estágios (inicial ou avançado) da infecção por HIV pois podem retardar o começo da doença, embora não promova a cura. Muitas outras drogas e combinações de drogas têm sido prescritas ou investigadas.
O tratamento com drogas para prevenir Pneumonia deve ser iniciado quando a contagem do CD4 é menor que 200. Pode ser iniciado antes, se tiver histórico de PCP anterior.
Problema de visão são muitas vezes indicadores de infecção oportunistas em indivíduos HIV positivo. Diga ao médico imediatamente se apresentar sintomas tais como visão embaralhada ou perda parcial da visão.
Procure fazer o tratamento em clínica que utilize a concepção gerencial no cuidado dos casos. Esta aproximação enfatiza o cuidado de equipe coordenado por um gerente de casos. O gerente ajuda na comunicação com todos que estão envolvidos no tratamento. Outras vantagens incluem:
- Cuidado médico atualizado será disponibilizado.
- Tratamento de ambos aspectos: médico e social.
- Ajuda de recursos locais (médico, social, financeiro).
Como manter-se atualizado a respeito dos tratamentos para infecção do HIV?
- tuberculose
- toxaplasmose(evite carne crua e caixas de areia de gatos)
- tétano
- hepatite B
- resfriados
- tratamentos para infecções oportunistas e tumores a medida que se desenvolvem.
A contagem do linfócito CD4 é um teste laboratorial muito importante. As células CD4 são do tipo glóbulos brancos. Eles são os melhores indicadores de como está funcionando o sistema imunológico da pessoa HIV positivo. Se a primeira contagem das células CD4 é maior que 60 por microlitro de sangue, o teste deve ser repetido a cada 6 meses.
O teste de carga viral mede a quantidade de HIV no seu sangue. Níveis acima de 10.000 viral copies por mililitro de sangue são considerados alto e normalmente requerem tratamento imediato.
A contagem CD4 e o teste de carga viral são os critérios mais comuns para decidir quando começar o tratamento com as drogas anti-vírus e anti-pneumonia Zivodine 9AZT0 que é prescrito quando a contagem do CD4 cai abaixo de 500 ou a carga viral é maior que 10.000. AZT é ainda a droga mais administrada na maioria dos casos. Seu médico pode prescrever didanosine(ddi) ou dideoxycytidine (ddc). Também é comum começar o tratamento com duas ou mais drogas, como AZT e lamivudine (3TC).
Drogas como AZT, ddi, e os novos inibidores de protease são muitas vezes prescritos para pessoas em ambos estágios (inicial ou avançado) da infecção por HIV pois podem retardar o começo da doença, embora não promova a cura. Muitas outras drogas e combinações de drogas têm sido prescritas ou investigadas.
O tratamento com drogas para prevenir Pneumonia deve ser iniciado quando a contagem do CD4 é menor que 200. Pode ser iniciado antes, se tiver histórico de PCP anterior.
Problema de visão são muitas vezes indicadores de infecção oportunistas em indivíduos HIV positivo. Diga ao médico imediatamente se apresentar sintomas tais como visão embaralhada ou perda parcial da visão.
Procure fazer o tratamento em clínica que utilize a concepção gerencial no cuidado dos casos. Esta aproximação enfatiza o cuidado de equipe coordenado por um gerente de casos. O gerente ajuda na comunicação com todos que estão envolvidos no tratamento. Outras vantagens incluem:
- Cuidado médico atualizado será disponibilizado.
- Tratamento de ambos aspectos: médico e social.
- Ajuda de recursos locais (médico, social, financeiro).
Como manter-se atualizado a respeito dos tratamentos para infecção do HIV?
As pesquisas continuam aumentando o conhecimento do vírus da imunodeficiência humana. Como resultado disso, tratamentos recomendados têm mudado muitas vezes. Estar a par destas mudanças pode ser difícil e frustrante. Você pode procurar manter-se atualizado com a ajuda do seu médico que deverá sempre estar a par das mudanças que possivelmente ocorrerão.HIV presente no sangue e para constatar a provável presença de infecções ou outros problemas médicos.
- Tratamento antiviral, como as drogas zivodine (também chamado ZDV ou AZT), didanosine (ddi),lamivudine(3 TC), e nunca inibidores protease.- Exames dentários regulares por que pessoas que são HIV positivo tem um alto índice de anormalidade bucal, incluindo doença da gengiva.
- Tratamentos preventivos para doenças como: do HIV e possivelmente podem desenvolver AIDS:
- homens homossexuais ativos
- homens bissexuais e seus parceiros
- usuários de drogas intravenosas e seus parceiros sexuais
- pessoas que dividem agulhas(para uso de drogas, tatuagens, ou aplicação de piercing)
- heterossexuais com mais de um parceiro sexual
- pessoas que receberam transfusões de sangue ou produtos de sangue, especialmente aqueles que receberam transfusões de emergência de sangue não examinado e pessoas que receberam transfusões em países onde o sangue não é rigorosamente examinado.
- pessoas que tem relação sexual com imigrantes de áreas com muitos casos de AIDS (como Haiti e África Central)
- pessoas que tiveram relações com parceiros infectados com HIV
- bebês que nasceram de mães infectadas com HIV
Como proceder o tratamento?
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